Tenho perdido as palavras que antes habitavam em mim.
Um certo desapego parece ter corrompido minh´alma.
Já não mais difere-se alma de espírito, porém o último
ainda aparenta elevar-se quando sinto uma estranha proteção.
Não entendo a força de um mitológico arqueiro,
-És mesmo real infame entre os humanos?
Sei que tenho esquivado por muito tempo,
Inebriando-me em meio a feitiços e nevoeiros.
A curiosidade intrigante é a mesma que despertará discórdia entre irmãs.
Triste ambiguidade do destino.
Quão impossível é a tarefa de se desfazer?
Quão inútil é a tentativa de dar uma chance a razão?
Só por mais essa vez...
como é duro não poder te fazer viver, carícia plena e platônica, acalanto para o meu peito.
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Ingênua frente à palavras inteligíveis. Amedronto-me com a possível fulgacidade dos sentimentos que, como já é sabido, outrora foram efêmeros.
ResponderExcluirA falta de intimidade desmente a afinidade.
O fato de que tornei-me um mistério contradiz a abertura singela e irrestrita do meu coração.
Me ajude a entender; qual é mesmo o enigma que querias desvendar?
Já não sei se devo tornar-me cristalina ou sanar a curiosidade alheia que não me comprimenta, seria justo? Creio que eu nada atrairia se fosse qualquer coisa diferente de algo que você não conhece.
Como foi tênui a linha entre o platônico e o indiferente.
Nossa... que pressa neh?
Belas palavras.! Apesar de triste idéia.
ResponderExcluirPor que ir pela razão se com o coração é melhor e mais fácil.?
Por que continuar pensando e vivendo no "se".? Por que não apenas viver.?
Belas palavras.!