Sendo levada pelos meus pés a Roma, e pela minha mente... a lugar nenhum. Depois de tanto tempo, agora sim, cheguei a Never Land.

Eu me encontrei andando, fugída, sob luzes artificiais.
E quando eu olhei para os postes, os vi iluminados e iluminando, eles me fizeram não perceber que o sol já tinha partido, que já estava anoitecendo e eu continuava escrevendo em movimento.
Andando por caminhos velhos, de maneira diferente.
Sem probabilidade de alguém um dia, em qualquer século, dar os mesmos passos escrevendo as mesmas palavras. Até eu mesma, no meu próprio caminho, cometendo os meus erros primarios provavelmente, não darei os mesmos passos, escrevendo as mesmas palavras.

Passou a ré-volta.

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