Saudade de ter essa paixão

Você nunca para de aprender...
aprende com o sorrir e com o sofrer,
canta pra chorar, encanta com o olhar,
transforma oque tocar, ensina e aprende,
conquista e me prova que você só sabe amar.

Amor, amei.

...e quem diria que aquele adeus era o último gesto, do último dia, e qual poeta preveu que entre nós não existiria mais poesia, e qual abraço meu você não achou sincero? E qual lágrima minha não foi em vão, só para o teu esmero. Eu não sinto saudades dos velhos, pois neles eu me congelei, e sem reação aqui te espero, quem sabe voltar de onde eu errei... Amor, amei...

Correntes passadas

Vamos lá,vamos viver o que restou
Erguer a cabeça apenas para sentir o vento em nossas nucas
Agir como se nada tivesse acontecido;
Como se nossas vidas não estivessem cruzadas e nossos corações entrelaçados
Nossa mente totalmente mútua
Seremos arautos do tempo, se não pararmos de mentir a nós mesmos
Mentes enganadas com corações abertos
Estruturas abaladas complicando vidas simples
Abandonando esperanças
Não amando o nosso amor, não sentindo o sentimento
O meu prazer, não mais prazeroso
Estou sem sentidos e tua vida com um sentido incoerente
Duas vidas em uma corrente...são apenas elos de ilusão.

Mais um de outro tempo, muitos segundos atrás, ne tantos minutos passados, horas, dias, semanas e meses corridos
Como um cavalo de corrida
Como várias outras coisas, nem sei por quantos mais textos continuarei expondo meu jardim da infância
Eu sei
Abusada.

De Laranjeira à Maracujá, flores.

Que de uma flor baiana, uma flor de liz, uma flor de ibisco;
As vezes uma flor triste, mas uma que te dê indícios...
Uma daquelas que te rodeiam e pedem para te consolar,
e que mesmo sem você saber, elas sempre estarão lá.
Se não te lembras, feche os olhos, escute o sábio mar,
ou grite o nome de um amigo e vejam sempre ao sol,
A FLOR DESABROCHAR...

Feito para uma amiga, que como todas, seguiu seu rumo.
Nem ao menos sei onde está, lapso meu.
Falta de caprixo e cuidado, bem típico da contradição, já que dizem que eu exalo algo que para mim, FEDE.
E de tudo, o que resta é o que sempre sobra, laços de alma.

Sei lá...

Toda vez que paro de agir e começo a pensar, eu consigo lembrar que ainda vale a pena.
Palavras difíceis são essas de dizer, pois não é possível colocá-las em prática, principalmente quando você mesma se impede para não ser atingida e sofrer mais. Mas ainda assim, com ilusões e alusões quebradas, consigo diferenciar o que é um sonho e o que é o mínimo de se esperar. O mínimo é ser feliz, e o resto contarei quando deixar-me em paz.
Não espero nada colocando meus pensamentos e vontades do dia-a-dia em um papel, pois com água, a tinta dissolvirá todas as recordações em forma de letras. Bem quando você as lerá de toda coração.
Lembro do começo de minha historia, onde meu próprio corpo me impedia, impedia a minha alegria, e o meu amor, de voar...

Texto sem data de nascimento.
Primeiro do lote "VELHO".

Mente

Eu tenho olhos grandes, então eu vejo o mundo de um modo diferente. Tenho boca pequena, mas quando olham para a minha face, esperam um grande sorriso.
Desde que eu nasci uma menina pequena, tenho um grande coração, com grandes dores e pequenos.
Pequenos...Tornem-se real... por favor... tornem-se real.
As flores me lembram das melhores coisas do meu passado, e de algumas coisas que quero esquecer. Por favor confie em mim. Diga-me palavras doces e faça o meu coração chorar.
Você pode perceber algo mágico nesse lugar típico de acidentes, que sempre me parece ser meu único lar, meu lugar próprio...minha mente.

Texto adaptado do inglês, escrito há uns cinco ou seis anos atrás.

''Esperança das estrelas''

Faz muito tempo que eu não te escrevo, ficaram velhas todas as notícias que descansam em minha mente.

Tornei-me um lugar comum, repouso de idéias idosas.

Azilo de ideais ultrapassados.

Texto de uma carta escrita em 2000 e 3.

Voltando a postar minha contemporâniedade

Sofri um tranco, foi ontem a noite. Quando eu pensava só estar assistindo um filme, procurei o filme mais tolo que podia. Estava precisando me alienar, confesso! Foi de propósito e não deu certo. Pra começar, foi um velhinho que me atendeu...

Ele sabia o que estava fazendo! Eu tenho certeza!... ainda pego esse velhinho!

-Senhor, entre esses três qual é o, tipo... o melhor sabe, hoje é sexta... não é pra mim!

-Nenhum deles filha, leva esse! Acabou de chegar, você será a segunda a assistí-lo.

E foi bem assim que ele me entregou um DVD, em uma caixa verde-limão!

Agora me diz! Eu conheço as caixinhas daquela locadora. E são todas pretas! E mais... todas têm o nome de lá! Essa não tinha, era simplesmente uma caixa verde-limão.

Não teve trailers, foi assim... sem preliminares! Praticamente um stupro (com "s" mudo sim! Só pra lembrar Stouro), foi assim, que eu mesma, me explodi.

Rolei, rolei a noite inteira... foi quando percebi que eu conhecia todos os personagens! Até mesmo algumas falas. Quase de manhã que eu percebi, que minha boca, sozinha, repetia algumas frases, acompanhava certas coisas que eu mesma, nem percebi!

Quando eles estavam todos molhados, cansados, ao chão... era eu quem respirava mais forte, com as coxas contraídas.

Enquanto eu rolava, decidi levantar e confesso novamente que me demorou uns quize minutos para conseguir controlar minhas pernas, elas já não fazim parte do eu.

Fui ao banheiro, sentei no vaso, foi quando eu percebi que a tampa estava fechada.

Decidi, porém, não levantar.

Demoraria muito...

Fiquei ali, abri gavetas, acendi uma luz... tudo sentada, na verdade o dedão do meu pé se movimentava sem que eu visse, eu só via a gaveta aberta e a luz acesa.

Sem esmalte algum, ele se esticava e beliscava a torneira.

Foi quando eu percebi que a água escorria e levantei em um pulo! e...

Fechei.

Já basta tudo o que me cobram, menos uma gota para a conta... então é melhor apagar a luz.

Mas você entende? Já tava tudo tão escuro, não seria aquele feixe que me faria sentir mais segura, mais... como eu não vou apagar...

É melhor ligar denovo a torneira.

Ri sozinha, puro ego!

Eu só não queria que o meu dedão agisse antes que eu. Ciúmes.

Mas já que a gaveta tava aberta, e pra gaveta ninguém liga... decidi pegar um alicate.

Hahahaha, calma. Dessa vez fui eu que peguei!

Com a mão.

Mas como nada, nada! Doía mais que minha mente, nem minha cabeça, nem meu coração. Alíais, isso seria loucura e muito romântico.

Como nada doía mais, era melhor mudar de foco, então eu peguei o alicate e enfiei do lado da minha unha.

Depois disso eu jurava que tinha visto uma cuticula incravada, mas cuticula incravada, é só mais uma desculpa para que as mulheres se aliviem, se cortem... aquela dor, que coisa estranha, muita vezes é o único sentimento real que elas têm.

Furei! Furei mesmo, agora alí doía mais...

Na verdade não. Porque quando eu acordei, o pesadelo chegou primeiro pra me dar "Bom diaa!", só depois veio o sangue.

Eu quiz levantar, eu juro que quiz...

Foi quando eu lembrei do cara do filme, do velho, do suor... descobri sozinha quem tinha assistido antes de mim...

eu.

Bom, na verdade foi meu coreógrafo, daí fui eu! Eu assisti enquanto ele me contava, eu via os movimentos, os sentimentos e a música. Ela era visível pra mim.

E quando eu vi denovo, me perguntei:

Sua idioooooota sado-masoquiiiiistaa! Ta se torturaaando, é? Sua troxa!

Tá, eu sei que isso não é bem uma pergunta. Desculpa, não foi a intenção.

Como eu acordei, não levantei, e já são 9 e 35 de sábado. Tenho várias opções:

voltar para a cama e assistir o filme de novo, como da primeira vez, de olho fechado, dançando sozinha, sentindo os personagens, e com um enredo familiar.

A outra opção é ir comer feijoada na casa da minha avó, desistir dessa idiotice, e escutar alguém falando mal da minha vida.

No caso, essas duas podem se misturar um pouco, porque se acaso eu almoçar feijoada, e sem ninguém perceber, ir no banheiro e alimentar os peixes, vou continuar nessa idiotice ouvindo gente reclamar da minha vida.

Se eles soubessem o quanto eu já lamento tudo isso, não iam falar mais nada.

Não entendo como você faz, mesmo sem ter técnica, você faz, mesmo sem ter corpo, você faz, mesmo sobrando certas partes de corpo, você faz...mesmo sem ter sanidade, você faz, mesmo fora da normalidade, você faz, mesmo em tribulação, você faz, mesmo, é, eu não entendo.

Tá, agora alguem vai ler isso aqui, e dúvido que acrdita, que essa frase aí de cima, foi falada pra mim, e no filme, diversas vezes, com a mesma crase!

Depois que eu levantei, peguei uma maça (com a mão), liguei o computador (com o dedão), só vi fotos do meu filme, dos meus personagens, sendo que eles nem me conhecem. Vi gente que faz o que eu queria, sem pudor algum. Umas mulheres velhas, mais velhas que eu mas que começaram mais cedo, nuas! Calma, não é bem isso o que eu quero, quero dizer que o que eu quero fazer, elas fazem nuas! Velhas! Com carinha de sabesp ainda!

Nada contra o fornecimento de água, mais eu acho que foi isso que meu dedão lembrou quando ligou a torneira. Foi aí que eu percebi, tinha dedões em várias cenas... e o meu, tava puto comigo, porque ele, não estava lá. Porque eu, não estava lá.

E de tanto eu me cavar por dentro, um buraco tão fundo, ta confundindo minha mente. Meu olho fica piscando como a asinha de um beija-flor. Antes eu tivesse tantas cores, mas meu cílios preto, só serve pra cair no olho seco, e encomodar.

Pisca. Rápido.

Preciso de alguem para devolver o dvd, é só por causa disso que eu vim escrever.

Vou indo agora Bárbara, tenho que fechar a torneira um dia néh...

que saco, queria que tivesse ficado menor, é um saco ler texto grande. Deixa pra depois.

Lê, devolve o filme pra mim?

Não quero mais ver aquele povo todo dançando denovo. Eu quero fugir das minhas lembranças...

Por que alguma coisa dentro de mim fica dançando, e eu?

Vo lá comer comer feijão...

Criar

INCRÍVEL!
Eu, em minha curta vida, fui capaz de achar vestígios de vida inteligente em meus primeiros anos que florescimento.
Mas não é bem essa a surpresa, em um CD, descascando, encontrei uma pasta chamada: textos velhos. Ri muito!
Se minha avó ainda me considera criança, e pessoas a parte, não conseguem imaginar o fato de que eu cresci, como esses textos podem ser antigos? Ou pior, velhos?
Detalhe, a maioria deles são saudosos e não preciso nem dizer que são melancólicos ao extremo!
Pequenas citações de saudade, últimos gestos, desistências, frustrações... como diriam algumas mulheres, -tô boba!
Um deles se chama: "Você nunca para de aprender", e por mais que eu concorde com esse título, essas lembranças parecem me assobrar! Será que eu não cresci mesmo? Relevando as rimas pobres do meu passado, que luto ao máximo para não repetir no presente, será que eu não evolui? Será que estou realmente em um conto de Clarice Lispector, e minha vida é um ciclo inacabavelmente mortal e alucinante?
E só agora percebi que "criar", é a palavra posterior a "postagem" no meu painel do blogger, não é por nada... só achei isso engraçado. Nunca pensei em mim, sendo capaz de criar... E continuo sem pensar. Quem sabe, reinventar? Acho que vou editar essa parte da minha conta para: desabafar.
Mesmo pasma, por alguns dias postarei somente o fruto do, no máximo, meus primeiros oito e treze anos de vida...

Doutores do Bem

Atendimento personalizado, humano. Música, teatro, arte circense, e muito mais que vem ao coração, tudo isso porque rir, simplesmente, não é o melhor remédio.
Trabalho voluntário, amizade à primeira vista, pois o amor, para nós, é o melhor tratamento.
Nosso desejo é diagnosticar tudo aquilo de bom e saudável em cada enfermo, até mesmo dos enfermos de coração.
Chegamos para te escutar, ficamos lado a lado para te apoiar, e saímos para deixar toda a alegria possível. Partimos, deixando um recado:
-Voltaremos, mas esperamos que você não esteja mais aqui.
Sempre em treinamento de emoções, do riso ao choro. Queremos que todos saibam:
-Não importa quem você é, ou como você está... Nós já te amamos.
Somos amigos cristãos, e assim começa, um novo plantão médico, qualquer lugar é um consultório, e o amor será sempre paciente.
Visão:
Causar uma epidemia de amor, amizade e alegria, através de meios artísticos em geral.

Leia pra dentro

Com outros olhos...

Com outros olhos...

Com outra mente...
Com outra mente...

Artesanato interior

A palavra agora é crise
A crise mundial de sensibilidade abala toda a economia
Falta parar, respirar, perceber, sentir, olhar
E olhar muito mais, pra fora
Muito mais pra fora
Sentir e sentir muito mais pra dentro
Muito mais intrínseco
Ser muito mais que ter e se for para estar
Estar com todos os cinco, ou com mais de cinco
Sentidos
Prestar atenção no Oriente, refletir sobre o Ocidente
Observar tanto o Norte como o Sul
Ser mais cordial que Cardeal, deixe isso para os pontos
A próxima palavra é reconstruir
O que vem depois de demolir
E além de começar do zero, começar vazio, sozinho, e bem
Para tudo isso, só tenho minhas próprias mãos
Preciso voltar para os moldes do Criador que procuro em mim todos os dias
Que procuro nos outros toda a semana
Tenho que me desfazer de todos os velhos Nós
Voltar a primeira crise, a que me faltou
Decidir dentre tantas e infinitas coisas, a que quero fazer por completo
Para ser completo, para ser somente uma
E ser bem feito
Quem sabe, sem ser sozinha

Sem saber, na primeira pessoa do presente.

Tudo porque eu quebrei meu retrovisor.
Agora não prevejo ultrapassagem
Olhar no espelho não me dá mais coragem
Te desejei boa viagem
e tudo o que disse foi que a árvore se regenera

E nem ao menos sabe que foi por puro nervoso,
ansiedade de partir tentando esquecer,
que em meio a tantos cachorros,
o pior deles é você.

Cerejeiras


Poéticas e saudosas
trazem a solidão no balanço de cada brisa.

Amarrando cachorro com linguiça

História Triste De Uma Praieira

Era o meu lindo jangadeiro
De olhos da cor verde do mar
Também como ele traiçoeiro
Mentiu-me tanto o seu olhar
Ele passava o dia inteiro
Longe nas águas a pescar
E eu intranqüila, o seu veleiro
Lá no horizonte a procurar
Mas quando a tarde escurecia
Um sino ouvia a repicar
A badalar a Ave Maria

Vi uma vela sobre o mar
Era o meu lindo jangadeiro
Em seu veleiro a regressar
E à praia o seu olhar primeiro
Buscava ansioso o seu olhar
Quando ditosa eu me sentia
Passava os dias a cantar
A ver se em breve escurecia
A hora feliz do seu voltar

Mas há na vida sempre um dia
Dia de sonho se acabar
Este me veio em que não via
O seu veleiro regressar
Não mais voltou o seu veleiro
Não mais o vi por sobre o mar
O seu olhar lindo e traiçoeiro
Não buscou mais o meu olhar
Por uma tarde alvissareira
O sino ouvi a repicar
Era o meu lindo jangadeiro
Que ia com outra se casar

Muita gente perguntou o porque dessa música:
Bem, tem algo nela que eu tambem não sei ao certo, mas marcou.
Minha Bisavó, já falecida com idade avançada, mesmo antes do ausaimer, cantarolava uma única música, História Triste de uma Praieira.
É engraçado pra mim imaginar quão antiga é essa letra, esses versos, essa poesia.
E quão lúgubre é o lugar do amor desde... sempre?
Para ela, mocinha roubada de um sítio aos 14 anos, por um homem que até então, foi seu marido a vida toda! Colhiam café, carpim o mato, e mais que qualquer outra mulher, tricotava os pontos mais perfeitos, laçava os minúsculos nós com muita habilidade, até os últimos dos dias sóbrios de seu aprendizado na terra. Italiana.
Essa foi a razão para que essa música me tocasse tão profundamente, sua voz que pouco ouvi cantando... cantarolando essa triste canção.

Conteúdo Suprimido

Eles tentam me fazer andar calçada;
O que faremos contra isso? Já.

Sentimentos sinestésicos

Mãos atadas
Vontade de estrangular
Encostar a cabeça no travesseiro
Querer trazer junto ao peito
Tentar sair de um abraço
Amor e ira, se apaixonar por viver completamente os sentidos, dói.

Raiva

Perdi uma postagem. Porisso parei, sou tonta em eletrônitos...
Tudo isso para antes do comentário: Finalmente!

Sado

Eu me aproximo de cobras e escorpiões.

I´m a global shitizen

Como é chocante descobrir que em sua volta tudo não se passa de um ciclo, e sozinho é impossível quebrá-lo. Que os poucos amigos bípedes pensantes desparafusaram-se ao confrontar o sistema. E em pouco tempo, você estará sozinho, possuirá coisas demais e não será mais nada.
Pior ainda é perceber que a mudança se tornou utópica (e que essa palavra descontextualizada será repetida incansavelmente). Ser sincero a ponto de entender que as vezes, para sobreviver, é melhor se importar apenas com as coisas que te fazem bem, e criar novos mundos, ciclos, é irritante.
Veja, como mostrar a luz para a escuridão, se um exemplo puro é utópico. Se uma greve pura é utópica. Se a paz, dói tanto dizer, é tão... utópica. Já que para fazer, até mesmo a mais podre das lanternas, milhares de crianças sofrem na China.
Sim! Porque eu não estou falando na Paz espiritual, almática, ou sei lá, aquela conquistada nas nuvens do mais alto céu (utópico?).
Aliás, se até mesmo a salvação Cristã é individual, se todos pecamos, se ninguém é passivo de reflexão, se a reflexão traz a raiva, se tudo é tão distorcido, se a verdade é tão oculta: Como falar da paz social??? Porque falar de igualdade seria gozação.
Como ser poético sem ser crítico? Não temos mais como poetizar coisas belas por aqui!Então nada mais óbvio; É claro que a arte foi levada ao grotesco, é a única materia prima do poeta. Ou transporte-se para outra dimensão.
Alguns discordarão: -Mas ainda existem tantas coisas belas!
Pera aí!!!!!!!!!! Sou apenas eu que desconfio da palavra ainda?
A perda te é bela? Os raros exemplos daquilo que resta de leve e puro te bastam?
Exeções não te comovem? Pois a mim, fazem chorar!
-Platonifiquem o que sobrou da merda da nossa evolução!
É nojenta a valorização do último exemplar! Se a última árvore vai ser poesia, desmatem!
Se o último sorriso será belo, matem!
Suicidemo-nos!
Se a educação, a alimentação, a igualdade e a paz forem utópicas, por que tentar novamente?
Onde está a força braçal e bruta que resolveu nossos problemas? Onde as manifestações sangrentas impediram novos desastres? Onde está a sabedoria?
A resposta não seria previnir???
Porque enquanto no acomodamos na sala, nas escolas, eles mostram de várias maneiras que poder e dinheiro traz felicidade (E você inseto? É feliz com seu salário mínimo?), que politica é sinomino de corrupção (então é melhor se abster, neh?).


Ou deixem que o ciclo passe novamente pela repressão.
Você está tentando não perceber que eles tudo mascaram, até que volte a ditadura.