Palavras prolongam-se em ondas até os dedos
Pés e palmas pintam movimentos inquietos em uma tela, com cores vivas e vibrantes
A humidade que escorre, se esconde em terra firma, onde se sola
Fluidez comovente, irritante, algo livre como a infância, faz-me devagar em devaneios e reflexões
Ele diz fome, diz dor, precisa ser mais conhecido, mostra-se sempre inesplanado pois não se limita, nosso pobre corpo descuidado
E hoje, artistas humanizam o vácuo com sons, preenchem-nos de ritmos, luzes e gestos, quebram o movimento que além de cíclico e reto, lembra-me aposentada, de péssimas escolhas passadas
Seus pés, seguros ao chão, suas asas presas somente ao vento, me ensurdecem lindamente
Essa é a coreografia de quem diz não saber dançar, decorar os movimentos de milhares de palavras, de uma ou mais línguas, de tantas e tantas posições de língua, em tantos e tantos passos, traços, vírgulas e acentos, sentados, ou viajando, andando de lado á lado.
De qualquer forma, pode-se nada dizer de uma boa maneira, que tudo torna-se-á belo!
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vc é linda!!!!! te amo palhacinha!!!!!!
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