Das minhas opiniões equivodeslocadas para o lixo sobraram:
A falta do saber se doar sem se suicidar não deixa de ser falta de saber, junto com a angústia de sempre sorrir e esquecer de chorar sem formular motivos ou soluções para ter esperança.
Será que foram meus medos, meus dedos ou minhas forças que deram um nó cego. Do meu fracasso culparei os outros, meu coito ou a falta de motivoinspiração?
Melhor sentar, cheirar e ouvir em cores, o que a tela dos corredores deixa passar à minha imaginação (as grades ainda não me trancaram por completo).
Deixa-se.
Deixe-me curar essa autoimune sensação.
Da liberdade que ganho, meu celular é pré, que só precede a divida daminha incomunicabilidade.
Eu, acompanhada da lucidez, escorro entre os dedos da mão, e o pranto do cansaço frustrado, cansado de se cansar é enxugado pela mão contrária do espelho surdo e mudo de liquidação da minha mente. Que arrecada mais alguns últimos versos para o enterro da minha poesia.
A arte se esvai com o produto de tudo o que já ingeri, a minha flexibilidade de sobrevivência se atrofia na gordura estancada do meu corpo, no desgosto de bater cartão na fila da frustração da cultura, daquela bela que põe na mesa, da contracultura que bate a cabeça e da mistura assimilada que some com fronteiras.
Pela lezeira e pela preguiça, a vontade é culpar o mundo altista entretido em não mudar.
Que belezinha, na faculdade ela aprendeu o B-A-BA. Na escola a andar e do ventre à creche a ver tevelisão. No meu doutorado aprenderei a decidir o que quero estudar.
As letras vão. E tentam encontrar. Não voltam atrás como a rés e desconhecem sua origem.
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o mal e a decencia combinados podem levar-te a malediscencia
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